Descobri que caixas são seres vivos, reproduzem-se, geram-se espontaneamente, nascem e enchem-se. Abro uma, vejo uma nova, fechada e cheia. Em cada uma, histórias, dores, alegrias, amores, risos, rancores, coisas mortas, coisas esquecidas, coisas perdidas, surpresas boas e más, pessoas boas e más, pessoas que já se foram desta para melhor, ou para pior, pedaços e cacos de uma vida inteira.
As mudanças dão trabalho, mas nos lembram que temos o que não lembrávamos, que temos o que não precisamos. Ao limpar as caixas de seus conteúdos, limpa-se a própria alma, relê-se a própria história, renasce-se... assim como fazem as caixas.
não conhecia esse seu lado, escritor... Dizem que na vida devemos fazer 3 coisas: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro...
ResponderExcluirfilhos sei que você já tem, e deixa eu fazer um comentário a sua filha é uma graça, ela tocando "bateria" é show, livro, bem nos dias de hoje, podemos mudar pra blog, mas como não te conheço tanto assim vai que vc já escreveu um livro e eu nem sei (risos) e árvore, é bem provável que vá já tenha plantado ao longo da vida....
gostei desse post...
Beijos...
bom te rever...
Fred! Aqui estou visitando o seu espaço conforme prometido. Obrigada pelo convite. Muito bacana. Você escreve super bem. Meu texto favorito foi este das "Caixas". Portanto, estou deixando o meu comentário por aqui. Gostei bastante da analogia e acho eu que tenho uma criação de caixas das quais luto para mudar, abrir, renovar, jogar fora...Adorei! Vou aproveitar e seguir seu blog. Fraterno abraço. =)
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